Pirililili. Se prepara porque o barulhinho da urna vai tocar muito a partir do dia 6 de outubro, que é quando acontece o primeiro turno das eleições municipais de 2024, no que muitos já estão chamando de “Terceiro Turno”.
O motivo? Nos últimos dias de dezembro, deputados e senadores aprovaram uma verba de R$ 5 bilhões para o chamado fundão eleitoral — o maior valor da história, mais do que dobrando os R$ 2 bi das eleições de 2020.
Assim, alguns políticos estão encarando as disputas deste ano, como uma espécie de termômetro da influência que Lula e Bolsonaro têm entre os eleitores.
Enquanto o PT aposta num “efeito Lula”, o PL de Bolsonaro coloca suas fichas na força da oposição para passar o recado de que a população está insatisfeita com o governo federal — a meta deles é conseguir 1.000 prefeitos.
Nos dois maiores colégios eleitorais, a polarização já está bem colocada. Lula e o PT vão apoiar Boulos em SP, enquanto o PL e Bolsonaro vão de Alexandre Ramagem no RJ na tentativa de derrubar Eduardo Paes, que é aliado do governo.
Um tour pelas cidades com mais eleitores
Em Salvador, o PT decidiu se aliar ao MDB para apoiar o vice-governador Geraldo Júnior. A oposição controla a capital baiana e o atual prefeito deve tentar se reeleger.
Pelas terras de Belo Horizonte, há quem queira que o ex-prefeito Alexandre Kalil volte ao poder, mas ele deve apoiar o atual Fuad Noman na reeleição. A direita aposta em nomes ligados a Bolsonaro, como Bruno Engler e Carlos Viana.
Deputados e senadores do Congresso Nacional podem se enfrentar em Fortaleza e o atual prefeito de Porto Alegre deve concorrer com figuras conhecidas da esquerda como Manuela d’Ávila e Maria do Rosário.
Fonte: The News
