CÂMARA DE VEREADORES DE ITAPERUNA SE MANIFESTA CONTRÁRIA À CONSTRUÇÃO DE PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA NA CIDADE

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Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, declarou recentemente a intenção de construir um presídio de segurança máxima para encarcerar os líderes das facções criminosas que atuam no estado. O objetivo é substituir o Bangu 1, que já não tem mais condições de abrigar presos de alta periculosidade.

Inicialmente, a cidade de Macaé foi cogitada como local para a construção do presídio, mas o governador descartou essa possibilidade. A segunda opção seria a cidade de Itaperuna, no noroeste fluminense. No entanto, a Câmara de Vereadores de Itaperuna se manifestou contrária à construção da unidade prisional no município.

A vereadora Sargento Cristiane subiu à tribuna nesta segunda-feira (10) para expor sua preocupação com a possibilidade de aumento da criminalidade na região caso o presídio seja construído em Itaperuna. Ela afirmou que a criação da casa de custódia na cidade já havia resultado em aumento da criminalidade, pois muitas das vezes os familiares dos presos se mudam para a cidade acompanhando o familiar e costumam ser envolvidos em atividades criminosas. A vereadora destacou que, como membro da segurança pública, sabe que essa é uma consequência comum da instalação de presídios em áreas urbanas.

Cristiane enfatizou que a cidade precisa de investimentos em educação, e não em presídios. Ela ressaltou que o governador já trouxe várias obras para a cidade, mas que a construção de um presídio não seria bem-vinda. A vereadora disse que é preciso pensar em soluções que ajudem a combater a criminalidade, e que a construção de escolas seria uma medida mais eficaz nesse sentido.

Até o momento, não há informações sobre qual será a decisão final do governador Cláudio Castro em relação à construção do presídio de segurança máxima. A opinião de todos os vereadores de Itaperuna certamente é contra a instalação do presídio de segurança máxima na cidade, e a questão segue em aberto.

Por Gabriel Clalp

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