PROFESSORAS GREVISTAS SÃO INVESTIGADAS POR OFERECER PONTOS A ALUNOS QUE FALTAREM AULAS

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A Secretaria de Estado de Educação abriu sindicância para apurar a suspeita de que três professoras da rede estadual, em Campos dos Goytacazes, estariam oferecendo pontos extras aos alunos que faltassem aula em apoio à greve dos docentes.

A denúncia aconteceu por parte da mãe de um aluno do Colégio Estadual José do Patrocínio, que teria apresentado áudios onde professoras grevistas estariam estimulando estudantes a faltarem à aula no dia da prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), em apoio à paralisação aderida por parte dos profissionais.

Em contato com a reportagem, a Seeduc-RJ afirma que repudia os possíveis atos

“A Secretaria de Estado de Educação informa que foi aberta uma sindicância no dia (12/06), com o prazo de 30 dias para apurar o caso e tomar as devidas providências.Vale ressaltar que a Seeduc-RJ repudia e não compactua com qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores”.

A Corregedoria interna da Secretaria de Educação estabeleceu prazo de 30 dias para a sindicância.

A reportagem do Ururau entrou em contato com a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Odisséia Carvalho, que afirmou nenhuma orientação dessa prática partiu do Sepe

“Estamos em greve desde o dia 17/06 na luta pelo nosso Piso Salarial e manutenção do Plano de Carreira, além de garantir que nenhum profissional administrativo ganhe menos que o salário mínimo.
Somos a favor da educação pública de qualidade, portanto nossa responsabilidade com ensino dos nossos alunos e alunas é prioridade. Nenhuma orientação como está partiu do SEPE,portanto cabe a Secretaria de Educação apurar sobre a situação,ouvir as partes e buscar soluções”.

Edson Braga, Coordenador Geral do Sepe Campos, reforça o discursso de Odisséia

“Nenhuma orientação como esta partiu do SEPE, portanto cabe a Secretaria de Educação apurar sobre a situação, ouvir as partes de forma imparcial e buscar soluções justas e coerente”.

Fonte: Ururau

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